São nesses dias frios e solitários que gosto de sentir o mar,
Observá-lo furioso e só, tua alma aventureira, agitada,
Indo ao encontro da mulher terra em devaneios perdidos,
Deixando amores fluírem em si, peixes envoltos,
Barcos a deriva, romances nunca lidos...
Nas noites, casa-se com a lua, com as estrelas,
Reflete o sentimento como um espelho.
Ainda busca a mulher terra, a verdade nua...
Mar, incansável desbravador, dono imponente,
Eternidade é, para sempre será...
Nesses dias frios e solitários, enquanto esconde romances perdidos,
Observo-te em silêncio.
